25 de fevereiro de 2007

CVI - Ouver


Apreciamos histórias contadas ao pé do ouvido em noites de Lua-Cheia, Meia-Lua ou mesmo Sem-Lua. Muitas Luas.
Os contos dos velhos na sua língua e maneirismos. Dramas, comédias, romances e épicos em livros, cinema, ópera, teatro e prosas de café.
Que ouvir seja uma arte cultivada com crescente empenho.
Que ver seja aprendido ao infinito, que os óculos (a visão dos outros) sejam bem-vindos e permitam olhares diferentes das mesmas coisas e brilhem nos olhos com alegria e sejam lavados com lágrimas sinceras.
Apreciamos o casamento sublime da prosa com o ouvir.
Do ouvir com o imaginar: o OUVER.
Que, nessa arte, distraído o mundo, não mais faça guerra, não tenha tempo senão para contar histórias e ouvi-las com muito gosto!
Asha