19 de julho de 2011

CXCV - O Meu Calcanhar de Aquiles

O meu calcanhar de Aquiles é a minha própria história, minha própria vida, essa é a minha fragilidade. Eu não sinto medo da minha fragilidade, não. Assusto-me quando não quero expor a minha fragilidade. Isso me assusta, pois eu sei que estou querendo ser o que eu não sou. Mas quando eu exponho, sinto liberdade... Quando me flagro neste jogo digo para mim: "Opa, vamos sair disso." A minha fragilidade é a minha força. O que eu renunciei na minha vida, o que eu passei na minha história é que me deu forças para continuar, na minha dor estava a minha força. Quando eu mais clamava, quando eu mais sofria, quando tudo mais doía, nascia então a minha força, a minha asa ficava mais forte para voar, para eu chegar mais perto de mim mesmo. O amor comporta tudo...
Xamã Alba Maria

1 Comments:

Blogger pasta7 said...

“A vida não cessa e a morte é um jogo escuro de ilusões. Fechar os olhos do corpo não decide os nosso destinos. É preciso navegar no próprio drama ou na própria comédia... Uma existência é um ato, um corpo, uma veste, um século, um dia. E a morte... A morte é um sopro renovador. Mas não vou sofrer com a idéia da eternidade, é sempre tempo de recomeçar!” - in:Nosso Lar (filme)

terça-feira, julho 19, 2011 7:20:00 da manhã  

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