29 de junho de 2011

CXCIII - Aceitar as Irritações Cotidianas

Não podemos trapacear nossa atual experiência de vida; não podemos trapacear nossas experiências ou mudá-las, tendo alguma crença irreal de que tudo ficará bem, que no final tudo será bonito.

Se usarmos essa abordagem, então as coisas não ficarão OK. Exatamente devido ao fato de que esperamos que as coisas sejam boas e bonitas, elas não serão.

Em uma abordagem genuína à espiritualidade, não procuramos por estímulo, inspiração ou êxtase. Em vez disso, trabalhamos duro com as irritações da vida, trabalhamos e fazemos delas um lar.

Então as irritações se tornam uma fonte de grande alegria, alegria transcendental, porque não há realmente nenhuma dor envolvida.

Chogyam Trungpa

19 de junho de 2011

CXCII - Encare o problema de forma otimista

Uma empresa desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Enviou dois de seus vendedores a pontos diferentes daquele país, para que levantassem o potencial do mercado. O primeiro vendedor enviou o seguinte fax para a diretoria da empresa: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos".

Sem ter conhecimento desse fax, o segundo vendedor enviou o seu: "Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ainda".

Veja que interessante: a mesma situação foi interpretada como um tremendo obstáculo por um dos vendedores e como uma fantástica oportunidade por outro. Isso mostra como tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. Ao analisar um problema na empresa, procure observá-lo de todos os ângulos possíveis. Quem sabe você não possa transformar problemas em oportunidades?

In:O Que Podemos Aprender com os Gansos, Alexandre Rangel

6 de junho de 2011

CXCI - tudo para melhor

"Todo o vosso corpo, desde a ponta de uma asa até à ponta de outra asa - costumava dizer Fernão - , não é mais do que o vosso próprio pensamento, uma forma que podem ver. Quebrem as correntes do pensamento e conseguiráo quebrar as correntes do corpo..."

in: Fernão Capelo Gaivota – Richard Bach