XXXI - Mariana Barros
Era uma vez uma Maria
Uma menina galopante
Um fogo jamais atado
Um mar azul, grande e atiçado.
Era uma vez uma Maria
Uma menina de rompante
Um dito jamais calado
Um vento grande. Beijo alto e desarmado. Declarado!
Era uma vez uma menina
Que de tanto Maria
Já nem o barro a contia
Já nem o nome lhe cabia
E de tanto não caber, Mariana ficou a menina!
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