28 de setembro de 2006

XXXI - Mariana Barros


Era uma vez uma Maria
Uma menina galopante
Um fogo jamais atado
Um mar azul, grande e atiçado.


Era uma vez uma Maria
Uma menina de rompante
Um dito jamais calado
Um vento grande. Beijo alto e desarmado. Declarado!


Era uma vez uma menina
Que de tanto Maria
Já nem o barro a contia
Já nem o nome lhe cabia
E de tanto não caber, Mariana ficou a menina!