19 de setembro de 2006

XXI-Palavra Calada


Gostava de pensar sem palavras.
E dizer-te, já sem palavras, aquilo que sinto.

... de sentir sem os sentidos
E saber, já sem sentidos, a tua mão no meu defeito.

... de causar mas sem efeito.
E enfeitar-te a vida já sem segredo...

... de te entregar o meu dizer, saber...
E receber-te, na vida, aquilo que és, no teu silêncio.

E ouvir, nada.