XXI-Palavra Calada
Gostava de pensar sem palavras.
E dizer-te, já sem palavras, aquilo que sinto.
... de sentir sem os sentidos
E saber, já sem sentidos, a tua mão no meu defeito.
... de causar mas sem efeito.
E enfeitar-te a vida já sem segredo...
... de te entregar o meu dizer, saber...
E receber-te, na vida, aquilo que és, no teu silêncio.
E ouvir, nada.
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