CVIII - Os Ritos
Apreciamos os ritos bonitos, bem elaborados, diversificados e eloquentes.
Que os ritos não tragam em si uma linguagem repressora.
Que os ritos possam ser refeitos, redefinidos, descartados e inventados. Que os altares e os objectos sagrados possam ser usados noutros acontecimentos. Da cerimónia à mesa de refeição, de toalha sacra ao lençol, de vasos de altar a vasilhame de cozinha. Eis o movimento que resgata os ritos de qualquer carácter escravizante. Apreciamos misturar os ritos com o cancioneiro popular, neles introduzir o riso e não coibir que o choro se manifeste.
Que os animais não-humanos também participem dos rituais, que cores, sabores e odores sejam adicionados e que nada rígido e severo empane o pulsar da vida.
Apreciamos celebrar os ciclos da natureza, as passagens da vida, os encontros e as partidas.
Que a vida seja o rito da alegria e os símbolos falem dela com prazer.
Asha
1 Comments:
"Que a vida seja o rito da alegria e os símbolos falem dela com prazer." Pois que assim seja, cabe a cada um de nós o realizar e não esperar para amanhã o que podemos fazer já hoje.
Até breve.
Sorrisos serenos
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