CVII - Romance
Apreciamos o romance, o enternecer da alma e o despertar das carnes, as doçuras que ele cria; suas imagens, suas músicas...
Que o mundo favoreça o romance e lhe conceda espaço privilegiado, abrindo-lhe as portas, tendo paciência com seus dramas e dando palco para as suas cenas.
Apreciamos a visão romântica do mundo, a ênfase nos sentimentos e a importância dos seus amores.
Apreciamos parar para o namoro ao pôr-do-sol, dar corda a um ”papo” entre amigos, encher a mesa para as visitas, o envio de flores e cartões...
Deus sorrindo com a vida que o romance enfeita!
Asha. pic by Jack Vettriano
5 Comments:
Muito bom!
Hã, tá bém...
E o sexo?? Puro e duro, áspero e consumidor...e o calor do secretismo e a vontade de ir de trombas ao pote de mel correndo o risco de o entornar e a sede de viver tudo de uma só vez???
E a ansiedade por oposição à paciência, sem ponderação de consequências dos dramas do romance??? Romance ?? Que romance??
Diabo da tasmânia, fervor, calor erupção, espontaniedade, inconsequencia, acção, instinto.
Pois é, realmente, a falta de Presença consciente, retira a "degustação" à vida, elimina o romance e a contemplação...deixa apenas a "imagem" de nós mesmos e a reacção. Portanto, e por fim, concordo plenamante com o exposto e partilho de uma certa nostalgia da descrição de momentos. Obrigado por mais esta intervenção.
uma vida "envolvida"; envolta por e pelas coisas que nos devovem à coisa que somos! uma vida "espantada" por e pelo encanto do nosso próprio espanto!
Uma expressão ficou no meu "ouvido" quando a li "Que o mundo favoreça o romance" sem dúvida que estamos numa altura da existência humana e da evolução do cosmos é fundamental alimentar o romance, graças á sua ausência, à sua repressão, temos as guerras que temos, sejam elas quais forem.
Beijos de luz serena.
Apreciamos o romance...pelos gritos de existência que confere ao silêncio de dois olhares. Infelizmente só apreciamos o romance,enquanto este não perece na rotina do quotidiano. Que Deus nos ilumine para que, a cada dia, saibamo-nos reinventar. Abraço!
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