10 de outubro de 2006

XLII - Marta

Não há chegada nem partida
Só vida-viva, vida vivida.

Não há fome que nos come
Só medo que consome. E some.

Vida partida, ida, numa partida
Vida chegada, assim, crescida.

Não, a uma vida cheia...
Que chateia.

Mas um momento
Num momento de uma vida inteiro.
Com olhar manso

-Nesse momento-
Uma vida amada
Assim chegada.



Coisas... tantas... que foram feitas para não esquecer... bem-haja este sentimento de júbilo que sinto pelo que a vida é e me vai disponibilizando, e a este peculiar "estar"...
Se valeu a pena? É uma pena se não valer a pena...