LXXXII - Floquinhos de Carinho
Era uma vez uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a mais valiosa, era o amor.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava o seu carinho. O carinho era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem os seus floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam o seu carinho pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou noutro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um menino a não dar mais os seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar carinhos e em pouquíssimo tempo a sua casa estava repleta de floquinhos, a ponto de ser difícil circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco carinho que tinham e toda a harmonia da cidade desapareceu. Surgiram a ganância, a desconfiança, o primeiro roubo, o ódio, a discórdia e as pessoas passaram a ignorar-se pelas ruas.Como era o mais querido da cidade, o menino foi o primeiro a sentir-se triste e sozinho.
Procurou a velha para lhe perguntar se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumulara. Como não a encontrou, tomou uma decisão. Pegou numa grande carroça e lá colocou todos os seus floquinhos e caminhou por toda a cidade distribuindo-os aleatoriamente. A todos que dava carinho, apenas dizia:
- Obrigado por receber o meu carinho.
Assim, sem medo que os seus floquinhos acabassem, distribuiu-os até ao último carinho sem receber um só em troca. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu carinho. Um outro fez o mesmo... Mais outro...e outro... até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
O menino percebeu o que realmente é ser rico: Lembrar que os outros existem é muito importante, mais importante do que cobrar aos outros que se lembrem de nós pois, o sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente, e assim sabemos quem realmente nos ama.
Estes são
os meus floquinhos para ti !
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a mais valiosa, era o amor.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava o seu carinho. O carinho era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem os seus floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam o seu carinho pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou noutro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um menino a não dar mais os seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar carinhos e em pouquíssimo tempo a sua casa estava repleta de floquinhos, a ponto de ser difícil circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco carinho que tinham e toda a harmonia da cidade desapareceu. Surgiram a ganância, a desconfiança, o primeiro roubo, o ódio, a discórdia e as pessoas passaram a ignorar-se pelas ruas.Como era o mais querido da cidade, o menino foi o primeiro a sentir-se triste e sozinho.
Procurou a velha para lhe perguntar se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumulara. Como não a encontrou, tomou uma decisão. Pegou numa grande carroça e lá colocou todos os seus floquinhos e caminhou por toda a cidade distribuindo-os aleatoriamente. A todos que dava carinho, apenas dizia:
- Obrigado por receber o meu carinho.
Assim, sem medo que os seus floquinhos acabassem, distribuiu-os até ao último carinho sem receber um só em troca. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu carinho. Um outro fez o mesmo... Mais outro...e outro... até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
O menino percebeu o que realmente é ser rico: Lembrar que os outros existem é muito importante, mais importante do que cobrar aos outros que se lembrem de nós pois, o sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente, e assim sabemos quem realmente nos ama.
Estes são
os meus floquinhos para ti !
4 Comments:
Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!!!
Sem palavras...
Bjnho.
obrigado... recebe também um floquinho meu!
Abraço
Muitos Floquinhos para Ti também!!!!
ADORO-TE
Que lindo!!!!!
Tens tanto razão no que dizes.....
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